Coluna Propaganda e Marketing-Diário Indústria & Comércio 17.10.22
Nada mexe mais com o coração do brasileiro do que uma Copa
Logo após as eleições, teremos uma Copa do Mundo. E nada mexe mais com o coração do brasileiro do que uma Copa, por mais agoniados e decepcionados que possamos estar com nós mesmos. Nada é mais emocionante do que ver suas cores enfrentando outras, colocando nosso talento contra outros. A descarga de adrenalina em cada jogo da Copa do Mundo é inesquecível, especialmente para as crianças.
E é para elas que vamos deixar esse país. Mas cabe a pergunta: qual país deixaremos?
Aqui, a publicidade pode sim ajudar, e muito. Um estudo da Delloite mostra que a cada R$ 1 investido em publicidade são gerados R$ 8,54 na economia. É um bom investimento, não?
Isso é geração de riqueza para as empresas. Mas, acima de tudo, é geração de empregos para a sociedade. Como isso funciona? Simples: publicidade bem-feita informa o consumidor sobre produtos, aumenta demanda e as empresas precisam atender a essa demanda.
Como? Aumentando posições de trabalho, vulgo empregos. E mais empregos aumentam o consumo. Que aumentam os empregos. E essa enorme roda gira a favor da sociedade.
Quantas famílias hoje têm filhos que se formaram numa universidade porque os pais tiveram empregos criados em fábricas de sandálias, de carros, de cerveja?
Mas há outro tema importantíssimo para nossa sociedade: a liberdade de informação. A publicidade ajuda a garantir a independência da imprensa. Pode conferir: países com publicidade forte têm uma imprensa forte. E países sem liberdade de imprensa não têm publicidade forte, muitas vezes, nem publicidade fraca. Venezuela e Coreia do Norte são exemplos claros.
Impossível mensurar o poder da publicidade na mudança da realidade das pessoas. Por isso que prêmios como o Top of Mind são tão importantes. São eles que reconhecem (e celebram) todo o poder do marketing e da publicidade na construção de marcas e negócios. Marcas que moram no coração das pessoas.
E é essa poderosa conexão que a publicidade constrói todos os dias. Ela é a indústria que move as outras indústrias. Mais importante, a publicidade é a atividade que influencia diretamente a vida, o humor e os sonhos de milhões e milhões de brasileiros.
Divisão de subgrupos de crianças e adolescentes aponta caminhos para marcas
FONTE: MEIO E MENSAGEM
Classificar crianças e adolescentes em apenas dois grupos distintos esconde a complexidade que este segmento tem. A segmentação por faixa etária é capaz de dar às marcas insights valiosos que permitem a criação de diretrizes mais específicas e, consequentemente, mais efetivas – e que podem ser aplicadas no longo prazo, em vez de em apenas ações pontuais, como direcionadas ao Dia das Crianças.
Com base nisso, a Kids Corp, kidtech especializada no segmento, desenvolveu o guia “Como entender, classificar e diferenciar: público infantil & adolescente em subsegmentos”. Tomando como premissa a base de dados da Askids, o relatório traz detalhes de como os pequenos indivíduos se relacionam com as marcas, bem como o quanto de influência exercem no momento da compra, entre outros.
O primeiro estágio da vida, dos zero aos três anos, conta com 100% das decisões tomadas por pais, que além de terem o controle do contato com as marcas, estão atentos também ao conteúdo consumido pelos filhos. Segundo o levantamento, a relação deles é pautada pelos gostos. Já os pré-escolares, que compreendem a faixa etária entre 4 e 6 anos, estão no grupo no qual os primeiros gostos estão sendo desenvolvidos. É neste momento em que o contato com dispositivos aumenta a independência com gerenciamento do conteúdo.
É importante mencionar, de acordo com Demian Faletschi, CEO da Kids Corp, que as principais atividades que crianças estão exercendo têm o ambiente digital como background. “Entendemos que em termos de comportamento, as crianças estão consumindo mais conteúdo online. Nos últimos anos, a TV linear está diminuindo e as telas online, aumentando”, diz ele.
As crianças em idade pré-escolar tem 45% de influência sobre a assinatura de serviços de streaming e 50% em alimentos e bebidas. Neste caso, o nível de fidelidade de marca sobe, bem como a influência nos gastos domésticos. YouTube Kids (15%), (C)TV e jogos de celular lideram nesta categoria.
Neste sentido, dos 7 aos 9 anos, 53% do grupo consultado tem forte influência nas categorias de alimentos & bebidas (53%). 20% já afirmam ter o próprio dinheiro e 68% dizem comprar itens quando há a necessidade. Ademais, brinquedos e jogos de tabuleiro continuam exercendo um poder significativo, com 78% e 58%, respectivamente. Mais da metade (55%) passa o tempo brincando com brinquedos.
Top 10 marcas mais valiosas do mundo
As 10 marcas mais valiosas do mundo
Além da própria lista das marcas mais valiosas do mundo, um elemento interessante do BrandZ é a mudança de posições entre as empresas de um ano para outro.
O ranking de 2022, por exemplo, foi marcado pela liderança de uma empresa que estava há dois anos fora da liderança, tendo sido desbancada por outra gigante do segmento de tecnologia.
Outro ponto que merece destaque é a predominância de empresas com sede nos Estados Unidos no ranking das marcas mais valiosas do mundo. As quatro primeiras do ranking, inclusive, foram empresas criadas em solo estadunidense, o que reforça o potencial da maior economia do planeta na geração de marcas de reputação.
1- Apple – US$ 947,062 bilhões – Estados Unidos
2- Google – US$ 819,573 bilhões – Estados Unidos
3- Amazon – US$ 705,646 bilhões – Estados Unidos
4- Microsoft – US$ 611,410 bilhões – Estados Unidos
5- Tencent – US$ 214,023 bilhões – China
6- McDonald’s – US$ 196,536 bilhões – Estados Unidos
7- Visa – US$ 191,032 bilhões – Estados Unidos
8- Facebook – US$ 185,421 bilhões – Estados Unidos
9- Alibaba – US$ 169,966 bilhões – China
10 – Louis Vuitton – US$ 124,3 bilhões – França
——–
COSTA KOTZIAS
Diário Indústria & Comércio – Curitiba
(41) 99919-4642 / 3333-9800